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Dólar cai e perde mais de 2% após segundo leilão do BC no dia

Banco Central vendeu um total de 5 bilhões de dólares em um novo leilão à vista realizado na manhã desta quinta-feira.


O dólar à vista operava com forte baixa nesta quinta-feira (19) após atingir o patamar de R$ 6,30, em uma sessão bastante volátil. Investidores estão atentos à tramitação do pacote fiscal do governo no Congresso.

Mais cedo, Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, realizou coletiva de imprensa juntamente com Gabriel Galípolo, seu sucessor. Nas falas, que pouco impactaram a trajetória já de queda da moeda, o mandatário refutou a possibilidade de estabelecimento de preço para o dólar e garantiu que a intervenção acontecerá apenas quando necessário.

Qual é a cotação do dólar hoje?


Às 16h20, o dólar à vista caía 2,41%, a 6,118 reais na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 1,00%, a 6.193 pontos.

Na quarta-feira, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 2,78%, cotado a 6,2679 reais — maior valor nominal de fechamento da história.

A autarquia ainda fará nesta sessão leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

O que aconteceu com dólar hoje?



Após subir quase 3% na véspera, a divisa americana passa por uma sessão bastante volátil nesta quinta, com máxima de R$ 6,300 e mínima de R$ 6,140.

Banco Central realizou dois leilões cambiais pela manhã. No segundo leilão, o BC aceitou 10 propostas, com um diferencial de corte de -0,035000, entre às 10h35 e 10h40.

Logo na abertura, a autarquia já havia vendido 3 bilhões de dólares à vista em leilão anunciado na véspera.

Com as vendas de hoje, o BC totaliza mais de 20,75 bilhões de dólares vendidos desde a quinta-feira da semana passada, em uma série de intervenções no câmbio que incluíram leilões à vista e leilões de linha (dólares com compromisso de recompra).

Por trás da fraqueza recente do real estão as preocupações dos investidores com o cenário fiscal brasileiro, à medida que o governo tenta avançar com suas medidas de contenção de gastos no Congresso, sendo essa a última semana para aprová-las antes do recesso de fim de ano.

A Câmara dos Deputados adiou para esta quinta-feira a votação da Proposta de Emenda à Constituição que restringe o acesso ao abono salarial, um projeto que faz parte do pacote de ajuste fiscal, após ter aprovado na terça um outro texto do Executivo para corte de gastos.


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