Com a entrada da Bolívia no Mercosul, o presidente Lula acredita que o bloco ganha força, sobretudo na transição energética. Ainda no contexto boliviano, o presidente brasileiro condenou a tentativa de golpe no país vizinho e disse que a democracia deve estar sempre vigilante.
A declaração fez parte do discurso oficial do presidente Lula na Cúpula do Mercosul, na capital do Paraguai, Assunção, nesta segunda-feira (8). No último 26 de junho, as Forças Armadas bolivianas foram retiradas do palácio presidencial em La Paz, após o presidente Luis Arce denunciar uma tentativa de "golpe" contra o governo.
O Mercosul é composto por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, e, agora, a Bolívia, que formalizou a entrada no bloco. Venezuela segue suspensa.
O encontro de líderes não teve a presença do presidente da Argentina, Javier Milei. Foi a primeira vez que um presidente escolheu não ir à cúpula.
Durante o discurso, o presidente Lula destacou que “a diversidade de opiniões, sem extremismos e intolerância, é bem-vinda", no Mercosul.
Aos líderes do Mercosul, Lula pediu integração no combate às mudanças climáticas.
Também durante o discurso nesta segunda-feira, o presidente Lula comemorou o que chama de “vitória das forças progressistas” na França.
Como a presidência do bloco funciona em rodízio por ordem alfabética, a cada seis meses, durante a cúpula desta segunda, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, passou a presidência do bloco ao presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.
Ainda nesta segunda, o presidente Lula segue para a Bolívia. Em uma das principais cidades, em Santa Cruz de la Sierra, ele tem outro encontro bilateral, com o presidente Luis Arce.
0 Comentários